terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Foi um ano bom...

O ano acabou... foi um ano bom, de luta, de apertos, de erros,de paralisações, de recomeços, de magoas e alegrias... Foi um ano de esquecimentos, de reconhecimentos, de solidão e de companheirismo...
Hora fui um só, sonhador... hora fomos muitos, guerreiros...
Partilhei saberes com as crianças, e recebi delas sabedorias... Compartilhei dúvidas com amigos, e recebi deles, ajuda... Foi um ano bom, não na realização daquilo que, talvez, a sociedade desejasse, mas na realização daquilo que eu esperava... foi mais um ano em que não vi a luz a qual eu busco, mas em que não deixou de estar incandescente o pequeno filamento que colhi de várias ideias... Foi um ano bom... se não houve fruto, a semente vingou e ainda urge por florir... e assim espero...
Se todas as possibilidades forem gastas, ainda haverá a essência, da qual não quero deixar morrer... A essência que traz em si amigos que lutaram, que opinaram, que acreditaram e que fizeram as suas marcas em mim.. E essas marcas são boas, são lembranças, amizades, são eternas...
Iniciaremos as postagens em 2014... Aos ventos da esperança...Pois o ano foi bom, e cheio de bons momentos...
                                                       Aqui, alguns momentos...
                                                          Oficina de papel reciclado...
                                                       Discussão Sustentabilidade.
                                                       Fugindo da classe...
                                                          Plantando morangos...
                                                Participação na IV CNIJMA

Até entrevista saiu... 
http://www.jornalmeioambiente.com/materia/6755/transformando-a-terra-com-edson-silva-por-meio-da-educacao-ambiental
Com meus agradecimentos especias à Luciana Ribeiro, amiga e parceira... - http://bela-ecopedagogia.blogspot.com.br/  e ao Jornal Meio Ambiente e sua equipe.
 http://www.jornalmeioambiente.com

                                  Foi um ano bom...
 

A virada de um ano é uma marca no tempo... Que se reproduz também em nossas memórias e em nossos corações... Tive o privilégio de ter gravado em mim, as marcas das amizades que fiz aqui... Marcas de sonhos bons, que se não frutificaram ainda, se mostraram sementes boas... Tive o privilégio de fazer parte de algo grande, e pequeno que sou, achei pequenos seres que expandiram uma marca em um pequeno pedaço de mundo...
Uma grande marca, pequena na visibilidade humana e inconsciente, mas enorme na riqueza de sabedoria, de bondade, de amizade, de amor ao próximo, à natureza e de luta... Sou grato a cada um de vocês, pequenos seres da Terra, que partilharam comigo seus sonhos e me permitiram fazer parte deles, assim como me deixaram partilhar os meus sonhos e os abraçaram como se fossem de vocês...
Feliz 2014 para todos esses pequenos seres, que são enorme no grande propósito da Vida...


sexta-feira, 26 de julho de 2013

Construindo um terrário...

Que tal fazer um terrário para enfeitar a sala de aula? Fácil e gostoso de fazer, o terrário é um belo experimento para a Educação Ambiental, além de proporcionar um belo ornamento verde.
Aqui, usei um vidro que, como tudo o que eu uso, foi encontrado no lixo. Não faço ideia do produto que continha, mas é um vidro do tipo daqueles que abriga as salsichas em conservas nos botequins.
Para montar o terrário, reproduzimos alguns aspectos da crosta terrestre, O lençol freático, a camada rochosa que abriga o lençol, as camadas de solos menos desgastadas até a superfície. Nossos materiais, Pedregulhos, pedriscos, pó de tijolo comum, de telha cerâmica e de concreto, solo, um pouco de esterco bovino seco, composto orgânico, as plantas e água.   
 Uma dica que me deram- pois não sou tão conhecedor do assunto, mas adoro fazer umas experiências- é essa que eu já venho seguindo, triturando um pouco de pedra, adicionando nutrientes orgânicos e água, e a natureza fará com que desse pó germine as sementes. Assim montei o terrário, primeiro com uma pequena camada de pedregulhos, o que representará as rochas profundas dos solos. Elas formarão o leito do nosso lençol freático. Sobre essa camada, adiciono uma camada de pedriscos de construção, nosso leito rochoso está formado.
 Tendo as duas camadas de rochas montadas, adiciono três camadas de material de construção triturados, sendo uma de concreto, uma de cerâmica e uma de tijolo comum. A cerâmica e o tijolo comum são ricos em argila, já o concreto, em areia e pedras e calcário. Juntos, darão características importantes ao nosso experimento, uma vez que a argila agirá como filtro, retendo umidade no nosso solo superior, também são ricos em minerais, necessários à alimentação das plantas. Tanto o tijolo como a cerâmica, absorvem grande quantidade de água, o que fará com que, no caso de atraso no processo de evaporação, essa umidade se desprenda. O concreto contem cimento e cal, além de rochas e minerais resultantes da areia, isso favorece tanto a mineralização quanto a correção de PH do nosso solo.
O composto que utilizei não foi peneirado, contendo grande quantidade de pequenos galhos e talos de folhas secas. Isso é legal pois intensifica o processo de alimentação da planta, uma vez que as raízes se alimentarão da parcela já descomposta tendo como reposição, a matéria ainda em processo de decomposição. Alimento de reposição.
 O solo usado é um solo comum, retirado de um cantinho do quintal. Raízes e pequenos insetos irão fazer parte desse nosso solo. Tudo é pensado para que fique o mais natural possível.
 Aqui temos a montagem, a colocação dos pedregulhos ao fundo, onde será formado o leito do nosso lençol freático, recoberto pela segunda camada, de pedriscos menores. As camadas não podem ser muito espessas, pois necessitamos montar toda a nossa crosta e ainda dispor espaço para as nossas plantas.
 Cá, Vemos como ficou a nossa camada rochosa. Os espaços vagos serão ocupados por água, daqui ela sairá em forma de vapor, chegando à superfície da nossa vegetação. Se bem feito e tudo correr bem, as gotículas se formarão na tampa e nas laterais da nosso biosfera, o que representará os ciclos da água.
 Já aqui, temos a camada de filtro, servindo também para a mineralização das águas lixiviadas. Nela, pretende-se reter uma quantidade de água necessária para alimentar as raízes. As partículas mai finas serão carreadas se aglomerando sobre a areia do concreto formando esse filtro.
 Também no nosso solo, adicionamos uma pequena quantidade de rochas, essas irão reter umidade e liberar minerais conforme a ação de intemperes. Umidade, temperatura e ação biológica aturarão sobre as rochas fragmentando-as, raízes irão se decompor e algumas irão brotar, assim como sementes e pequenos insetos continuarão a habitar o nosso solo.
 Essa é a visão da nossa crosta, já composta pelas camadas necessárias para receber a parte superficial, o solo rico em matéria orgânica e nossas plantas. Sobre ela, adicionei duas colheres de esterco bovino seco. Esse servirá de alimento para as raízes mais profundas.

 Aqui já temos o nosso solo pronto, o lençol freático, o manto rochoso, as camadas de solo e a superfície. Basta penas irrigar o nosso sistema, de forma que o nível da água não ultrapasse primeira a camada, ou seja, a de pedregulhos.
 Aqui vemos o nosso lençol freático já preenchido. Após a adição da água, nosso solo irá se assentar sobre as rochas, ficando um pouco mais compacto. A coloração da água no fundo do vidro representa o carreamento das partículas, uma vez que o nosso solo não está estabilizado. Com o passar do tempo, será possível visualizar a aglomeração de partículas devido à ação da matéria orgânica no agregamento de partículas e a formação de espaços vazios, onde estará disponível o oxigênio necessário para a respiração das plantas, o que também ocorre através das raízes.
 Agora é só escolher o tipo de vegetação que se quer cultivar em nossa biosfera. No meu caso, escolhi duas espécies, como não conheço muito de plantas ( nada mesmo), uma me foi apresentada como suculenta e a outra, apenas folhagem. Mas o importante é que exista a vegetação, ela será responsável pela fotossíntese, absorvendo o CO² resultante da respiração biológica e o ciclo de oxigenação da nossa pequena biosfera.
 Agora é só pensar a forma como iremos dispor as nossas plantas no solo. No meu caso, dispus as plantas nas laterias do recipiente, o que pode ser um problema, uma vez que as raízes que alcançarem a luz não se desenvolverão. Também pode ser benéfico, uma vez que, não se desenvolvendo as raízes, a planta também estará limitada em tamanho. Alguns pedregulhos colocados ao lado dão a aparência de um solo rochoso.
 Também como ornamento, podemos usar a criatividade, pequenas conchas foram adicionadas ao solo, junto com alguns pequenos galhos ainda secos. pretendo, nos próximos dias, montar um pequeno banco com palitos de fósforos e adicioná-lo à paisagem. Tudo dependerá de como irá se desenvolver o meu pequeno ecossistema.

 Agora é só lacrar o vidro e acompanhar o desenvolvimento. No meu caso, coloquei-o em um local onde ele não receberá muita irradiação direta do sol, pois o mesmo se torna uma estufa e o excesso de calor pode prejudicar as nossas plantas.
Nem todos os terrários se desenvolvem bem como muitos dizem. Tipo de solo, iluminação, temperatura, umidade e outros fatores podem influenciar no desenvolvimento de nossa experiência. Meu primeiro terrário não durou uma semana, provavelmente pelo resíduo existente no recipiente (um forte odor de pimenta que não se desprendia do frasco). Já o segundo, durou por cerca de quatro meses, quando morreu no período do verão devido à forte irradiação do sol e temperatura, e o terceiro foi aberto no terceiro mês, depois que uma samambaia brotou em seu interior, sendo assim, o abri para que a mesma pudesse se desenvolver livremente. Em uma escola, fizemos à partir de garrafas PETs cortadas e lacradas com filme plástico. Até quando pude acompanhar, menos da metade resistiram até o final da experiência, a que se desenvolveu durante um mês, mas o pouco que durou foi suficiente para que pudéssemos brincar bastante com as crianças. O importante de tudo isso é tentar, observar as ocorrências e compreender como age a nossa mãe natureza. 
 Luz e paz à todos...

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Reformando os canteiros da horta.

Um pouco parado pela ação do tempo, resolvi dar uma reformada na minha horta caseira... Meu composto acaba de ficar pronto e, como não havia me planejado, fui obrigado a me organizar dentro das possibilidades. Aqui tenho o composto retirado depois de três meses de processamento. Com a baixa temperatura da estação, a decomposição não se processou da mesma forma como as demais, apresentando um teor maior de umidade e de sólidos, o que não afeta a sua utilização na horta. 
 Uma das primeiras lições que aprendemos, o básico da compostagem, é que a decomposição da matéria orgânica ocorre da ação de microrganismos e de insetos que se desenvolvem e se alimentam do resíduo. Assim sendo, na retirada deste para a utilização, é importante que insetos que se façam presentes na massa sejam preservadas quando da utilização do composto no solo. Esses insetos continuarão o processo de decomposição da matéria restante, enriquecendo a fauna do solo.
 As minhocas são grandes auxiliares no desenvolvimento do solo, além da produção de humos, são responsáveis pela aeração do solo, através dos dutos que perfuram, facilitam a entrada de nutrientes, água e oxigênio no solo, favorecendo a alimentação da planta.
As garrafas PET, que seriam destinadas à reciclagem, isso aqui em minha cidade, pois em muitas, são destinadas aos aterros e lixões, aqui se tornaram vasos. Nas estações mais quentes do ano, servem para o plantio de flores e algumas outras plantas perenes, porém agora, voltaram a ser utilizadas para plantio de verduras. 
 No meu caso, minhas garrafas já estão abastecidas de solo de outros plantios... Com o passar do tempo e dependendo do que foi plantado, ocorre uma redução da quantidade de solo no interior da garrafa... Parte dos nutrientes são absorvidos pelas raízes, parte se perde na drenagem dos excessos de irrigação, resultando em um solo mais fraco e com boa quantidade de areia visível. Assim, o que faço é afofar o solo restante e completo-o com o composto in natura. Nela serão plantadas as novas mudas para novo cultivo.
 Meu pequeno canteiro, construído com garrafas para ser disposto ao solo, também recebem uma nova camada de composto, nele ainda podemos ver algumas folhas restantes do plantio anterior, as mesmas foram colhidas junto com as demais vegetações, sendo direcionada à composteira. Aqui também é possível ver a pequena cartela de mudas que adquiri, 100 pequenas mudas que serão plantadas nas garrafas. O composto obtido é suficiente para adubação de todas as garrafas e ainda sobrou para adubar algumas outras plantas, que mostrarei em um próximo post.
 E aqui temos uma visão da minha horta já toda plantada. nela estão parte dos elementos pensados para as minhas ações de construção do projeto. Daqui, sairá os conteúdos à serem utilizados na escola, daqui serão pensados novos caminhos e novas ações... Nas próximas postagens, estarei dando um maior enfase à todo o conteúdo que poder ser disponibilizado, desde as ações pensadas até às ações possíveis de ser executadas, exploradas e implementadas em escolas ou qualquer outra instituição... Espero que não mais tenha que me afastar das ações e da construção do projeto...
A Vida é aquilo que fazemos dela... cabe a nós saber quais são as partes que queremos, ou se a queremos por inteiro. Paz e luz à todos.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Aula de compostagem...

 Trazer a compostagem para as aulas não é uma tarefa difícil, com um pouquinho de imaginação e alguns anos de experiência, o professor Marcos Peres introduz com facilidade e maestria a disciplina assistidas pelos alunos em sala de aula. Para entendimento do processo, exemplificou a fertilização ocorrida às Margens do rio Nilo, no Egito, onde as cheias do rio carreavam grande quantidade de matéria orgânica que era depositada no solo, e assim, possibilitou o homem desenvolver a agricultura.
Em qualquer área ociosa é possível demonstrar como esse processo ocorre. Ajudados pelas chuvas dos últimos dias, podemos demostrar como a água transporta folhas e material orgânico durante o escoamento da enxurrada... A matéria orgânica existente na parte mais alta do terreno acaba se assentando nas partes mais baixas, favorecendo a visualização do solo negro resultante da deposição de humos no solo. Ação local, compreensão global.
Conhecendo o processo de carreamento e compreendendo o que é o humos, ou matéria orgânica da decomposição, passamos a mostrar como ocorre o processo de decomposição da matéria...
A compostagem aeróbica nos permite brincar com uma variação meios educacionais, no nosso caso, comparamos aspectos conhecidos da atividade humana... Uma sala pequena com um prato de comida e uma criança para comer, em dia frio... A mesma sala com vários pratos de comida e vária crianças dentro para comer. Na ação microbiológica ocorrida, a quantidade de comida favorece um aumento na quantidade de microrganismos que se alimentam fazendo com que a temperatura do composto aumente... Para comprovar, utilizamos de um termômetro de mercúrio para aferir as temperaturas. Inicialmente à temperatura ambiente, que registrava 25 °C às 16:00.
Medir a temperatura ambiente é importante para que se possa estar acompanhando as variações que ocorrem durante todo o processo de decomposição. Com o auxílio de uma ajudante da turma, anotamos os dados em uma tabela onde será registados todos os dados necessários para a avaliação do processo. 
Uma vez medida a temperatura ambiente, passamos para a leira de composto, descobrimos a parte superios da mesma, retirando uma camada de aproximadamente 5 cm do material seco e introduzimos o termômetro. Em condições controladas, dependentes da quantidade de umidade, aeração e alimento, mais a quantidade de resíduos compostados, a temperatura tende a aumentar... No nosso caso, a compostagem alcançou 50 °C, o que comparamos à uma pequena sala, cheia de crianças em um dia frio e comendo. A quantidade de ação biológica gera calor, que libera vapor d'água através da evaporação e CO² da respiração aeróbica.
Novamente anotamos a temperatura na tabela e partimos para o fechamento da leira de composto, a qual iremos acompanhar pelos próximos 90 dias... O resíduo verde resultante das sobras da cozinha são trazidos para a horta e calculados com relação ao volume... Essa medição nos permite calcular a quantidade de "lixo" que deixamos de direcionar para o aterro. Quando bem organizada a atividade, é possível zerar a destinação destes, ensinando na prática o que é preservação e sustentabilidade.
De posse da quantidade, anotamos essa na tabela para posterior comparação... As aferições podem ocorrer diariamente, se possível, em dois períodos, uma medição nas primeiras horas da manhã e outra no final da tarde. Quanto maior a quantidade de dados obtidos, maior será a nossa possibilidade de estar desenvolvendo atividades. Outra opção interessante é a possibilidade de se trabalhar com os dados no revezamento de turmas, uma vez que todos os valores estarão descritos para serem analisados por todos.
Sabendo a quantidade de resíduo verde obtido, calculamos a quantidade de material seco necessário... No nosso caso, obtivemos cerca de 7 litros de resíduo verde. Utilizando a proporção de 3 X 1, sabemos que necessitamos de 21 litros de material seco... A rotina da compostagem nos permite trabalhar os cálculos com bastante frequência, isso facilita no processo de aprendizagem.
Por fim, basta montar a última camada do composto, o qual não mais receberá resíduos... Nesse caso, Nomeamos a leira de leira n° 1... Todas as aferições acompanhadas terão seus valores descritos em uma única tabela, até que todo o processo se complete... Trazer a compostagem para a sala de aulas, ou levar a sala para a compostagem. Não importa, o importante é a participação e a aprendizagem...
Saúde, paz e boa aula à todos...

sábado, 25 de maio de 2013

Como fazer um cisne com pneus...

 Repetindo a foto, mas por uma boa causa... Um passo à passo da maneira como se faz um cisne com pneus usados. Estes dois da foto foram feitos a partir de pneus traseiros da motoneta Honda Biz.
A pintura é feita com tinta látex e a sustentação da cabeça com arames ou ferro de construção.
Aqui tentei marcar os cortes em suas medidas aproximadas... A linha pontilhada no centro delimita o corpo do cine, sendo que pode ser utilizado como vaso ou cesto para enfeites.  Os cortes da cabeça e rabo são meramente ilustrativos, apenas para que se tenha noção de formas e pontos de corte.
Os cisnes que estou montando são feitos com pneus de carriola, ou carrinho de mão... São menores, mais largos e fácil de cortar. Geralmente, encontra-se em borracharias ou em locais de disposição de entulho... Os pneus não têm tempo determinado para se degradar no ambiente, podendo ultrapassar os mil anos... 
Aqui podemos ver o corte da cabeça seguido pelo pescoço, a parte encoberta é foi cortada de maneira que possa servir de calda... O pescoço mede 2,5 cm de largura, com comprimento determinado pelo tamanho do vaso que se pretende deixar.  
Depois de cortado o pneu, pressionamos a parte rodante que não foi cortada para dentro de modo que se forme um cocho.
Em seguida, puxamos um dos aros laterias para cima, fazendo que a mesma vire do avesso...
Em seguida, puxamos o outro aro de forma que todo o pneu fique do avesso... isso fará com que as bordas restantes do corte do pescoço se virem para fora, dando forma às assas...
Ferro de construção e arame farão a sustentação do nosso ganso ou cisne, sendo que podemos usar uma barra de 66 cm, sendo que dobrada em forma de u, com medidas de 6 cm para a alça e duas pernas de 30 cm cada... Por não ter um apoio de fixação, usei uma barra maior para que a mesma fosse dobrada e calçada para poder ser fotografada...
Uma vez furado o centro do vaso, insere-se os pés e através da alça, faz-se a amarração com arame nas laterais dos aros... isso é necessário para que nosso cisne não fique em desequilíbrio, Nessa foto podemos ver todos os detalhes da nossa ave... as asas, a calda, o pescoço, as pernas e a cabeça... Para que que fique mais realista, fazemos um corte como descrito na foto texto acima- 2ª - próximo ao final da calda, saindo do aro e terminando na pota da asa. 
Para a montagem do pescoço, utilizamos um pedaço de arame grosso que foi dobrado na forma como desejamos que o alinhamento do pescoço e da cabeça se estabeleça... Podemos fazê-lo reto à frente, levemente suspenso ou inclinado para os lados e até coçando sob as asas... a posição fica a critério do gosto criador... O arame que dá sustentação é preso ao pescoço por pequenas amarrações com arame mais maleáveis a cada 5 cm, sendo que parte do fundo do cocho e vai até até a ponta do bico... As suas curvaturas formarão as curvaturas do pescoço.
Nesta foto, podemos ver o arame ao centro do pescoço, amarrado por pequenos arames que dão sustentação ao formato de todo o tronco..
Depois de armado o pescoço, dobramos levemente os aros na extremidade inicial do corte do pescoço para dar abertura às asas. Os aros contém arame interno na borracha, necessitando a aplicação de força.
Aqui já vemos o nosso cisne de perfil, acima o formato e posição da cabeça... Após a montagem e fixação, iniciamos à preparação do vaso. Faz-se dois pequenos furos no fundo para que exista a drenagem da água de irrigação e depois colocamos a terra, no caso do meu, cerca de um litro e meio de terra adicionado de meio litro do composto produzido no quintal. . 
O local escolhido para a instalação do nosso ganso pode ser o jardim, uma área, um terraço, uma calçada... enfim., o que precisamos estar atento é que, quanto maior o tamanho do pneu e o peso do vaso, mais grosso será o ferro utilizado para fazer as pernas. A medida de 30 cm se dá livre da sustentação, sendo que,  no caso de fixação no solo, esse poderá aumentar proporcionalmente à medida da profundidade necessária, ou seja, se for necessário introduzir 20 cm, as pernas serão acrescidas de 20 cm também. Caso seja em área de ladrilho, a base pode ser feita através de madeira, sendo apenas necessário perfurá-la para a fixação.   
Essa é a visão do nosso cisne, feito para poder ilustrar o passo á passo... A partir de terça feira, dia 28, estaremos finalizando o nosso canteiro de pneus na escola onde estaremos pintando a estrutura e instalando os demais cisnes que serão montados... Nesse meu, foram plantados morangos e onze horas, faltando apenas o acabamento da pintura em látex... mas isso é com os amigos, através da criatividade de cada um...
Lembrando que esse trabalho é um trabalho encontrado na NET e que somente foi reproduzido por mim, descritos os passos que utilizei para confeccionar... Parabéns e obrigado ao idealizador, o qual não foi identificado nas postagens que visitei 
Cuidar da natureza, dando destinação adequada ao nosso lixo, fomentando trabalho educação e embelezamento... Isso é o que desejamos... 
Para quem desejar mais detalhes, mande-nos um e-mail
edsondeplis@gmail.com
Boa noite... paz, luz e harmonia à todos.