sábado, 20 de outubro de 2012

Destinação do lixo. Compostagem.

Outro grande problema enfrentado pelas municipalidades e seus gestores diz respeito à ocupação do solo urbano de forma indiscriminada para depósito de resíduos. Margens de rios e córregos, margens de estradas, terrenos baldios, encostas e, até mesmo, as próprias áreas públicas e de moradias, que aliadas à problemática da geração de resíduos, implica em sérios problemas para os municípios, principalmente nas periferias das cidades. A proposta inicial do Transforma a Terra visa a reestruturação dos processos de contenção destes dois passivos, quando as áreas obsoletas ou ociosas possam ser utilizadas de forma a produzir passivos de conscientização e geração de renda.
Quando pensamos em produzir o composto orgânico através da destinação correta dos resíduos domiciliares, nos deparamos com um problema bem complexo, sendo que a "qualidade do produto final- adubo- está intimamente ligado à forma de segregação dos resíduos. Quando produzido em larga escala, o adubo oriundo da compostagem do resíduo doméstico tende à ser impuro, adicionado de partículas de vidros, plásticos, metais, óleos, sal, produtos químicos sintéticos e muitos outros elementos. Problemas na forma de segregação, nos processos de transporte e na própria ação de triagem são incapazes de retirar todas as impurezas contidas no material destinado à compostagem, quando a presença destes, acrescidos dos patogênicos e outros, comprometem a qualidade do produto final e a possibilidade de sua utilização, assim como a sua comercialização.
Em terrenos baldios, o "lixo" configura um significante passivo de contaminação ambiental, risco de saúde pública e degradação de paisagem e desvalorização comercial. Como forma de mitigação de de problemas como os citados acima e muitos outros afins, a compostagem passa a integrar um leque de alternativas viáveis e eficientes na resolução destes. Considerando que os grandes investimentos necessários à instalação de centros de triagem e usinas de compostagens nem sempre são condizentes com as realidades financeiras dos municípios, a criação de pequenos núcleos de ação popular permitem a ocupação preventiva de áreas passivas à recepção de resíduos, quando passam a processar os resíduos da comunidade ao redor para a produção de composto. Do mesmo modo, processos de segregação, transporte e triagem são descentralizados, contribuindo para uma melhor qualidade do produto final. Outro fator importante está presente na possibilidade de utilização do produto final na própria área, através da produção de verduras, legumes e plantas ornamentais que retornam á própria comunidade, constituindo um ciclo inicial de atividades como;
Mitigação dos processos de poluição causados pelo "lixo".
Ocupação de áreas ociosas.
Geração de trabalho e renda- inclusão social.
Processos de conscientização ambiental.
Redução dos gastos públicos com processos de coleta.
Redução na ocupação de áreas para aterro.
Melhoria da qualidade alimentar da comunidade.
Redução de criadouros de vetores.
Estes são apenas alguns aspectos pensados na proposta do Projeto Transforma a Terra, aspectos dos quais tive a oportunidade de comprovar em minhas atividades e os quais anda são limitados devido ao não reconhecimento dos gestores públicos locais.
Assim estamos abrindo as ações na esperança de encontrar novos passivos de execução, pois acreditamos que a transformação da Terra se dará do comprometimento de pessoas e não na promoção de teorias, mesmo que fundamentadas em estudo.
O Transforma a Terra é pensado para a ação, a disseminação e a multiplicação de pequenas ações, sem caráter promocional de pessoas, mas promocional de mudanças.
Boa noite.  






quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um desafio, a compostagem...

Com a intensão de realizar um trabalho voluntário, simplesmente voltado à conscientização ambiental, investi em caminhos conhecidos e de difícil implementação dentro da questão da "destinação dos resíduos sólidos urbanos", área onde já atuo- mesmo como um simples porteiro- e da qual sempre achei passiva de novas visões, uma visão mais incorporada a realidade do problema.
Assim sendo, resolvi utilizar das visualizações assistidas em alguns poucos anos para iniciar a atividade de compostagem associada à horta, fato que ainda realizo, apesar das dificuldades que enfrento.
A realização da compostagem é, sem sombra de dúvidas, um dos principais desafios à serem enfrentados pelas administrações públicas, somando as etapas de segregação, coleta diferenciada, disposição de áreas e pessoal qualificado para a efetivação das ações, a necessidade de qualificar o produto final e garantia de mercado consumidor. Tais desafios ainda são complexos quando entende-se que há uma pendente necessidade de conexão entre secretárias, quando implica em contra-senso nas áreas de saneamento, saúde, educação, vigilância epidemiológica, obras, serviço social, segurança e outras tantas, todas participantes da necessidade de estruturação do processo, mas com olhares particulares aos seus orçamentos e suas atribuições burocráticas. Outro contra-senso visível está no mecanismo de mercado, quando avaliado o impacto dos resultados passivos de serem encontrados.
Falo isso com a certeza de que, disponibilizadas áreas para a criação de pequenos núcleos de produção, tanto o processo de segregação quanto à destinação final passam a ser monitorados de forma descentralizada, com maior eficácia e resultando em um produto final de qualidade.
Assim acredito na possibilidade de mitigação de muitos processos através da interligação das diversas secretarias que compõem a administração de um município, através da promoção da atividade voluntária e de um real processo de participação social, quando as vontades particulares tendem a ceder lugar para uma nova forma de utilização dos recursos públicos em relação à preservação dos recursos naturais.
A compostagem do resíduo doméstico realizado em espaços escolares favorece a segregação diferenciada, a destinação adequada na "reciclagem" em sua totalidade, ocupação de áreas ociosas e terrenos baldios, geração de trabalho e renda, educação alimentar, redução dos gastos com merenda escolar, redução do passivo destinado aos aterros, além de contribuir indiretamente no controle de vetores, contribuir com a saúde pública, com aspectos de segurança e muitos outros, desde que exista "comprometimento e vontade política" para que as ações deixem de configurar apenas em teorias e configurem ações concretas.
Assim ofereço uma ideia que pode ser utilizada como base àqueles que queiram trabalhar a compostagem, visto não haver suporte à completa introdução dos caminhos pensados em minhas atividades. Fica a esperança de que os novos ares da política local me permitam estar mostrando resultados concretos, que me permitam aprofundar nas atividades de forma a promover aspectos de  positivos de conscientização. Enquanto isso, estamos aqui...






segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Poder público.

A necessidade de regularização dos processos de destinação dos resíduos sólidos urbanos é um dos grandes desafios dos gestores públicos na atualidade. O que era proposto como expectativas de  gestão integrada, hoje se tornou uma obrigação por consequência da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cabendo à municipalidade o papel de fomentar a criação de caminhos para a sua execução.
Nesse sentido, a participação social é fator primordial para a introdução de mecanismos facilitadores de criação de caminhos, seja na criação das políticas públicas, na promoção de passivos de conscientização e na execução das atividades relacionadas. Assim, entramos em um novo e decisivo momento de mudança, onde o pensar dos gestores públicos tendem a se descaracterizar da possessividade promotora de minorias para um abrangente estado de participação.
Assim sendo, a gestão integrada deve estar fundamentada na integração de passivos de recuperação de resíduos, assim como as ações também tendem a serem fundamentadas na integração de atores e instituições diversas. Essa é a lógica da mitigação, o desenvolvimento de ações que se mostraram eficazes na solução de parte dos problemas existentes tendem á ser fortalecidas, como no caso da atividade cooperada, despida do caráter promocional de indivíduos e minorias dominantes para uma nova estruturação, capacitada, independente e funcional.
Levando em  conta a quantidade e qualidade do resíduo produzido pelas cidades brasileiras, cerca de 80% deste é passivo de transformação, com técnicas e tecnologias eficazes e existentes, passivas de serem introduzidas e aperfeiçoadas. A principal dificuldade de reversão do processo de depredação da Terra se encontra no excessivo direito de omissão daqueles que poderiam e deveriam fomentar caminhos para a mudança. Cabe aos gestores públicos o dever de priorizar a delegação de poderes às demais parcelas da sociedade, de fortalecer e criar mecanismos de inclusão, de participação e de resolução dos problemas existentes. Compreender que a estrutura política predadora dos recursos públicos encontra-se ultrapassada e que suas ações contribuem para a degradação da sociedade e das possibilidades de mudanças. A negativa de abertura de espaços participativos acabam por intensificar a problemática dos RSU's, em nome de vantagens irrisórias e de uma tendenciosa dependência humana de uma estrutura falha, incompatível com a prática discursada e promulgada pela mesma elite.
Talvez seja a hora de mobilizar a juventude, a sociedade, o passivo excluído do processo social, na efetivação de ações de preservação ambiental.
Esse é o papel do Transforma a Terra, abrir oportunidades de ações dentro dos espaços escolares, induzir a percepção do meio e das reações ocorridas às mínimas condições que lhes são dadas. Fica o convite, para aqueles que querem iniciar o processo para que discutam, critiquem, complementem, disseminem e pratiquem as ações que iniciei e, que posso garantir, à várias mãos, são passivas de resultados surpreendentes.





Sejam bem vindos...
  

Escola...

Eu penso.
A base pedagógica da escola deve promover a educação dentro da realidade assistida pela pela comunidade na qual está inserida, quando está se faz da compreensão daquilo que é vivenciado. Impor ao aluno uma realidade globalizada consiste em limitar a sua compreensão, portanto a escola deve estar inserida na realidade comunitária onde este atua, conhecendo e traduzindo as particularidades locais dentro do contexto curricular que as políticas públicas impõem.
Assim também, a hierarquia que compõem a estrutura educacional não deve ser limitadora das possibilidades, mas sim, compor um fator de inclusão e interação, onde em se tratando de educação, todas as limitações são problemas de todos, não há a responsabilidade individualizada por cargos ou bases disciplinares, se uma escola deseja promover a integração entre os alunos e famílias à quem assiste, ela tende à demonstrar essa integração dentro da funcionalidade do sistema.
Também há de compreender que a escola é uma realização conjunta, a comunidade ao entorno da escola reflete os resultados das ações que ela desempenha, assim coma a escola reflete o  desempenho da comunidade onde ela está inserida. Portanto, a escola tende a passar credibilidade e não só a funcionalidade quanto à receptividade, deixando de assimilar o imposto caráter de obrigatoriedade e exercendo a sua função de solidariedade e de desenvolvimento pessoal e intelectual.
A escola é a principal ferramenta de transformação da sociedade, se passiva, tende a se perder nos desmandos da inconsistência atual, se ativa, tende á modificar as estruturas sociais e até, governamentais, quando formadora de pensares atitudes positivas. Portanto, a capacidade de transformação da sociedade é limitada à capacidade de atuação da escola. Se a escola estiver comprometida com a sua função dentro da comunidade, as possibilidades resultantes deste comprometimento podem favorecer na mediação dos conflitos que afetam o próprio exercício da educação.






Algo que acredito que me foi dito e acredito muito- "As vitórias são consequências das batalhas que eu venço, já as derrotas, são resultados das batalhas que achei que estavam ganhas. Primeiro temos que vencer nossas batalhas, para depois cobrar os nossos méritos".- Papo de boteco.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Transformar pessoas.

Acreditamos que não existe possibilidade de transformação da Terra se não houver um caminho para a transformação do sujeito homem, principal degradador dos recursos naturais que compõem a Terra. Assim, pensamos que o "Homem" deve estar incluso nos processos de criação e evolução da vida, e isso só ocorrerá quando o indivíduo humano reconhecer a Terra como provedora de todas as suas necessidades, compartilhado das transformações de forma amorosa.
Em nossa cultura individualista, o mais nobre de todos os sentimentos- amor- cada vez mais, é  substituído por sentidos relacionados ao poder. Pode-se afirmar que a "posse" é o principal fator de distanciamento do homem em um contexto de preservação e evolução.
Dentro do conjunto de ações propostas pelo Projeto, pensamos a possibilidade de fazer "pessoas", sujeitos de transformação de cenários cotidianos de degradação em processos de interação. Isso significa uma reestruturação radical do modo de pensar destas "pessoas", fato de difícil realização, principalmente quando ocorrido em atividades imediatistas. 
Por esse motivo, acreditamos que a Edução Ambiental é um processo limitado ao fator tempo. Pode-se perceber, nas postagens e ocorrências já descritas, que as ações não ocorrem por intermédio da vontade humana. O tempo é senhor da Educação Ambiental, o qual proporciona pequenas mudanças diárias, que direciona as transformações dentro de um calendário específico de ação da natureza. Assim, respeitamos a lógica das reações como integrante de um processo ao qual não nos é permitido possuir, mas interagir e fomentar transformações, reproduzindo ações pensadas sistematicamente e obtendo resultados adversos, a cada reprodução destas ações.
Dentre as atividades realizadas nos últimos oito meses, a principal dificuldade que encontramos está relacionada ao processo de transformação do pensar das pessoas, e nesse sentido, estipulamos um prazo mínimo de três de anos para a realização das atividades, sendo um ano para a ocupação do solo e estruturação da área, um ano para a recomposição das características mínimas deste solo, o que iremos trabalhar de agora em diante, e um terceiro ano para a análise das atividades, para a formatação da proposta e para o fechamento do estudo. O processo de transformação de pessoas se dá de forma contínua e em período integral das atividades, donde buscamos fomentar a inclusão de todos, sendo a direção, educadores, coordenadores e funcionários, só assim poderemos estruturar um modelo de participação interdisciplinar, com inclusão de passivos educativos consistentes e condizentes com a realidade pensada, para a adoção e manutenção definitiva das atividades dentro do contexto educacional. 















Parte 2- resíduo, não é lixo.

Uma das principais preocupações do Projeto Transforma a Terra é promover transformações perceptíveis, ou seja, a praticidade da aprendizagem através da percepção das modificações ocorridas, de forma natural e em um meio ambiente qualquer.
A provocação de condições favoráveis de transformação torna todo um processo natural em pedagogia, onde os artifícios disponíveis são utilizados para fomentar perguntas, histórias, discussões e percepções, gradativamente, ao tempo do senhor da educação, o Tempo.
Diferente das atividades às quais pesquisei, acredito que não há um processo de conscientização que ocorra de uma palestra específica, de uma campanha pensada em atitudes isoladas, considero a conscientização um processo de formação de hábitos, construído de pequenas ações, de pequenas visualizações e de forma constante.
Assim, a Conscientização Ambiental é um processo que acontece da "constante" introdução do sujeito humano na pedagogia da vida, dos processos de transformação ocorridos em uma área cujas provocações ocorrem de forma natural e antrópica. Aqui escolhemos os pátios de duas escolas, dos quais utilizamos como artifício de experimentações, transformações e conversações, onde a prática assistida nas literaturas descrevem os caminhos e ações, e nós buscamos, apenas, agregar métodos de utilização destes.
Para que exista a conscientização da forma como pensamos, adotamos a consciência de que, "tudo ocorre à seu tempo", pois a natureza continua senhora das transformações ocorridas na Terra. Forçar resultados significa manutenção de práticas promotoras de ideias, o que resulta em continuidade do processo de conscientização fracionado que assistimos. Dentro deste pensar, utilizamos dos fatores espaciais e temporais para a promoção das ocorrências naturais, passivas de estruturar um processo de pedagogia primitiva. Acreditamos que a natureza provoca visualizações que o tempo explica.
Assim demos o primeiro passo, utilizando de uma condição antrópica- lixo + solo= processo de eliminação ou finalização altamente poluente- e uma condição natural- Resíduo + natureza = processo de reciclagem evolutiva da matéria, ou Criação.
Nessa primeira etapa, trabalhamos a possibilidade de ocupação do solo, a destinação dos resíduos orgânicos gerados nas instituições e a conscientização quanto a não existência do lixo. O fator de transformação de área está concluída, a partir da ocupação das áreas improdutivas.






terça-feira, 2 de outubro de 2012

Parte um- resíduo, não lixo.

Pensar em Educação Ambiental é pensar uma educação para a preservação da biodiversidade, dos recursos naturais, dos ciclos biogeoquímicos dos elementos, da complexidade da estrutura construtora da vida, para a sustentabilidade.
Nesse sentido, os resíduos sólidos urbanos são os principais marcadores dos processos de degradação para as populações urbanas, sendo que afetam a sua realidade existencial particular.
Desproporcionalmente, a geração de resíduos afeta vem afetando as populações do mundo devido à enorme quantidade, à qualidade, periculosidade e disponibilidade deste no meio físico. Cada vez mais, acompanhamos problemas causados pela sua exposição, seja na forma de efluentes que correm à céu aberto nas periferias das cidades, às enchentes causadas pelo entupimento de bueiros, pela disposição em ruas e terrenos baldios, causando odores, surgimento de vetores e animais peçonhentos, pela degradação de paisagens, pela degradação de pessoas que vivem deste ou convivem em contato com ele, e uma infinidade de fatores.
Para mitigar tais situações, são realizadas campanhas de conscientização de todas as formas e com maior intensidade, porém com foco á destinação dos resíduos aos processos de coleta convencional e à coleta seletiva.
Dentro dessa visão de conscientização, a transferência dos efeitos é priorizada na destinação em aterros, isso quando há estrutura para aterramento. Muito do nosso "lixo" é disposto de forma inadequada, dando a ilusão de finalização à população atendida.
Mediante à tal situação, tramitou no congresso, por cerca de 20 anos, a Politica Nacional de Resíduos Sólidos- PNRS- que resultou em legislação para contenção dos processos de mitigação em prol de uma efetivação de processos de resolução dos problemas causados. Entre todas as diretrizes existentes, a compostagem do resíduo orgânico surge como grande diferencial de atuação- à meu ver- uma vez que proporciona uma possibilidade real de preservação ambiental e geração de renda, in loco e eficaz.
Por isso elegemos a compostagem como um dos principais caminhos para a conscientização, uma vez que contabiliza cerca de 52% do total de resíduo produzido no Brasil e, é um dos principais vilões da degradação urbana, seja na produção de gases, na produção de líquidos, na homogenização existente e persistente nos processos de degradação e na sua forma de finalização.
A reciclagem desse passivo pode contribuir para aspectos significativos da vida humana, uma vez que contabiliza mais da metade dos resíduos gerados por um indivíduo e contabiliza percentuais altíssimos de recursos para a sua geração.
Reciclar o resíduo orgânico pode significar a reciclagem da renda de populações carentes, reciclar conceitos de produção e reciclar recursos disponibilizados para a educação, a saúde, para a infraestrutura urbana em saneamento, no transporte de mercadorias, na segurança e outros mais recursos findados em processos de mitigação.
Essa ótica será descrita durante as postagens futuras, por hora basta a compreensão de que o "Lixo" que produzimos não é lixo, mas resíduos de uma atividade e passivo de reciclagem para nova atividade, no nosso caso, a alimentação e de qualidade.
Uma dica: Visite http://furabolha.blogspot.com.br/2012/10/folhas-de-beterraba-e-oreaproveitamento.html - sobre desperdício e  reaproveitamento.