quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Identidade...

Acredito que, para criar um processo educacional funcional, é necessário que exista um fundamento básico e indispensável, um alicerce.
Para que exista um alicerce, qualquer escola, seja pública o privada,  deve identificar a sua proposta perante a educação. Considerando que, a "Escola" é a principal forma de estruturação de uma sociedade, não é mais possível que ela exista como uma instituição comum de função empregatícia,  politizada e assistencialista. A escola é, a comunidade que a cerca, os professores, diretores, secretários, serventes, alunos, pais e toda uma realidade existencial local e temporal. Portanto, a escola é aquilo que a sua identidade individual permite ser.
Quando pensamos em educação de qualidade, pensamos na escola com boa estrutura alimentar, professores bem renumerados, prédios bonitos e com estrutura condizente com suas necessidades, material didático, laboratórios e uma infinidade de benfeitorias e condições. É fato que é isso que queremos, mas a estrutura educacional vem decaindo à passos largos, no que diz respeito à realidade de qualidade. 
A escola, como formadora da sociedade, não pode existir dentro de uma limitação política... A escola tende a ter a sua identidade individual, ou seja, ser uma "Escola", e dentro dentro deste ser, O que a Escola quer e como essa Escola é. Pensando assim, a escola é a comunidade que ela constrói, assim como a comunidade tende a ser a Escola construída dentro de uma realidade individual e do seu ambiente.
É fato que, o sistema educacional atual é fruto do seu próprio exercício, onde se permitiu formar os líderes, os pais, os alunos, os mestres e o sistema que compõem a sua realidade. Motivada em seus princípios, por movimentos estudantis de grande importância para o seu desenvolvimento e de toda a nação, hoje exerce mais um processo de militância política, embasada em ideologias partidárias. 
Talvez eu esteja errado nessa colocação, mas com as imagens que postei, o meio interfere nos elementos e na matéria, mas a essência da identidade de cada matéria não muda, continua até que exista uma total degradação... Ai se transforma, evolui. A escola perdeu a sua identidade, não por culpa dos professores e mestres, que são fruto da degradação do sistema. não por culpa do modelo político, cujo mesmo é também resultado da educação, não por causa dos pais, que aprenderam que a vida é um processo de contínuas lutas e aperfeiçoamento. É culpa de um processo de inchaço, de compactação, de construção de um movimento econômico que visou apenas a lucratividade.
A essência da escola é o conhecimento, a preparação para o indivíduo pensante e crítico, criativo e atuante, compromissado e consciente, e para que isso aconteça, a escola precisa identificar, na comunidade onde atua, a sua realidade, as sua possibilidades, a sua identidade. E essa identidade é coletiva, é o conjunto "Escola" que transforma o ensino, através do comprometimento mútuo que essa identidade será construída. Idealismos condicionantes do individualismo humano não produzirão resultados, apenas trará mais individualismos e choques de idealismos. A "Escola" tende a ser formadora de pensares, e não de receptores de pensamentos apenas. Assim será construída a Escola que queremos.
Portanto, acredito que a "Escola" tem que ser capaz de assumir os filhos da sociedade que ela própria criou como cada um assume seu próprio filho. A "Escola" tem que ser capaz de questionar e de fornecer elementos para que seus alunos sejam capazes de perceber, compreender e identificar os pontos que necessitam ser mudados, a "Escola" necessita assumir que a herança que recebeu é praticamente nula e findará se não souber empregar os recursos que lhes restam em favor da sua reestruturação. É fato que, professores bem renumerados não irão mudar a educação enquanto ensinar for sinônimo de obtenção de renda, quando alguns poucos- mas nunca generalizando, pois temos aqueles que amam a arte de educar e ainda sustentam o sistema à duras penas- professores têm renumeração suficiente e mesmo assim, acumulam cargos e rotinas para completar um fundo que não tem limites. Nada mudará enquanto os pais acreditarem que a escola é responsável pela educação dos filhos que colocaram no mundo e que a educação compreende um gasto e não um investimento. Nada mudará se a escola acreditar que é uma instituição pública em sua sua rotina burocrática de inanição. Nada mudará enquanto tivermos líderes que acreditam ter que ser vantajosa as suas ações para consigo mesmos, esquecendo da função que escolheu exercer, a função de servir o público, do bem estar da população que ajuda a construir.
A acredito que a "Escola" tenha que ser assim, identificada em sua sociedade e fomentadora de pensares que possibilitem o saber. Construtora do futuro que cobra sem esperar pela morosidade que herdou. Acredito em um novo movimento estudantil, que equipare classes sociais ao menos na sabedoria e no entendimento das necessidades. Capaz de construir uma realidade passiva de pressionar, induzir, de fundamentar a nova sociedade. Enquanto a escola espera pelos benefícios individuais de cada ente que a compõem, perde-se a oportunidade de construir uma "Escola" identificada pelo bem estar do coletivo. A escola é fruto da sociedade que educa e a sociedade é fruto da educação que recebe. Se a sociedade atual não consegue ou não encontra artifícios para essa mudança, a "Escola" tende a zelar pela sociedade do futuro, para que exista um futuro.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A Biblioteca viva.

Em matéria de Educação Ambiental, os ensinamentos necessários à introdução do saber está disponível no próprio ambiente onde residimos. Como acredito, gosto de salientar a necessidade de trabalhar a percepção, a observação daquilo que acontece ao nosso redor e, muitas vezes, passa desapercebido pelos olhares humanos.
Indiscutivelmente, a teoria é uma ferramenta necessária à promoção do saber, porém a sua eficácia está fundamentada no reconhecimento da sua essência, ou seja, na ocorrência das atividades descritas.
Isso é que proponho neste trabalho, aberto àqueles que desejam iniciar um processo de educação ambiental de forma prática, baseado em uma simples linguagem, na ação e observação de ocorrências cotidianas, vivenciadas na sua simplicidade, como descrita nos livros da grande biblioteca viva.
Para aqueles que desejam aperfeiçoar as atividades, fica o pedido de que seja também aberto ao público, que possa agregar, corrigir e fundamentar um movimento social prático, econômico, eficaz e multidisciplinar de Educação e Conscientização Ambiental.
"Somos todos células de um organismo maior, cada qual com uma função complementar às demais... O segredo da funcionalidade é o conjunto"     








sábado, 20 de outubro de 2012

Destinação do lixo. Compostagem.

Outro grande problema enfrentado pelas municipalidades e seus gestores diz respeito à ocupação do solo urbano de forma indiscriminada para depósito de resíduos. Margens de rios e córregos, margens de estradas, terrenos baldios, encostas e, até mesmo, as próprias áreas públicas e de moradias, que aliadas à problemática da geração de resíduos, implica em sérios problemas para os municípios, principalmente nas periferias das cidades. A proposta inicial do Transforma a Terra visa a reestruturação dos processos de contenção destes dois passivos, quando as áreas obsoletas ou ociosas possam ser utilizadas de forma a produzir passivos de conscientização e geração de renda.
Quando pensamos em produzir o composto orgânico através da destinação correta dos resíduos domiciliares, nos deparamos com um problema bem complexo, sendo que a "qualidade do produto final- adubo- está intimamente ligado à forma de segregação dos resíduos. Quando produzido em larga escala, o adubo oriundo da compostagem do resíduo doméstico tende à ser impuro, adicionado de partículas de vidros, plásticos, metais, óleos, sal, produtos químicos sintéticos e muitos outros elementos. Problemas na forma de segregação, nos processos de transporte e na própria ação de triagem são incapazes de retirar todas as impurezas contidas no material destinado à compostagem, quando a presença destes, acrescidos dos patogênicos e outros, comprometem a qualidade do produto final e a possibilidade de sua utilização, assim como a sua comercialização.
Em terrenos baldios, o "lixo" configura um significante passivo de contaminação ambiental, risco de saúde pública e degradação de paisagem e desvalorização comercial. Como forma de mitigação de de problemas como os citados acima e muitos outros afins, a compostagem passa a integrar um leque de alternativas viáveis e eficientes na resolução destes. Considerando que os grandes investimentos necessários à instalação de centros de triagem e usinas de compostagens nem sempre são condizentes com as realidades financeiras dos municípios, a criação de pequenos núcleos de ação popular permitem a ocupação preventiva de áreas passivas à recepção de resíduos, quando passam a processar os resíduos da comunidade ao redor para a produção de composto. Do mesmo modo, processos de segregação, transporte e triagem são descentralizados, contribuindo para uma melhor qualidade do produto final. Outro fator importante está presente na possibilidade de utilização do produto final na própria área, através da produção de verduras, legumes e plantas ornamentais que retornam á própria comunidade, constituindo um ciclo inicial de atividades como;
Mitigação dos processos de poluição causados pelo "lixo".
Ocupação de áreas ociosas.
Geração de trabalho e renda- inclusão social.
Processos de conscientização ambiental.
Redução dos gastos públicos com processos de coleta.
Redução na ocupação de áreas para aterro.
Melhoria da qualidade alimentar da comunidade.
Redução de criadouros de vetores.
Estes são apenas alguns aspectos pensados na proposta do Projeto Transforma a Terra, aspectos dos quais tive a oportunidade de comprovar em minhas atividades e os quais anda são limitados devido ao não reconhecimento dos gestores públicos locais.
Assim estamos abrindo as ações na esperança de encontrar novos passivos de execução, pois acreditamos que a transformação da Terra se dará do comprometimento de pessoas e não na promoção de teorias, mesmo que fundamentadas em estudo.
O Transforma a Terra é pensado para a ação, a disseminação e a multiplicação de pequenas ações, sem caráter promocional de pessoas, mas promocional de mudanças.
Boa noite.  






quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um desafio, a compostagem...

Com a intensão de realizar um trabalho voluntário, simplesmente voltado à conscientização ambiental, investi em caminhos conhecidos e de difícil implementação dentro da questão da "destinação dos resíduos sólidos urbanos", área onde já atuo- mesmo como um simples porteiro- e da qual sempre achei passiva de novas visões, uma visão mais incorporada a realidade do problema.
Assim sendo, resolvi utilizar das visualizações assistidas em alguns poucos anos para iniciar a atividade de compostagem associada à horta, fato que ainda realizo, apesar das dificuldades que enfrento.
A realização da compostagem é, sem sombra de dúvidas, um dos principais desafios à serem enfrentados pelas administrações públicas, somando as etapas de segregação, coleta diferenciada, disposição de áreas e pessoal qualificado para a efetivação das ações, a necessidade de qualificar o produto final e garantia de mercado consumidor. Tais desafios ainda são complexos quando entende-se que há uma pendente necessidade de conexão entre secretárias, quando implica em contra-senso nas áreas de saneamento, saúde, educação, vigilância epidemiológica, obras, serviço social, segurança e outras tantas, todas participantes da necessidade de estruturação do processo, mas com olhares particulares aos seus orçamentos e suas atribuições burocráticas. Outro contra-senso visível está no mecanismo de mercado, quando avaliado o impacto dos resultados passivos de serem encontrados.
Falo isso com a certeza de que, disponibilizadas áreas para a criação de pequenos núcleos de produção, tanto o processo de segregação quanto à destinação final passam a ser monitorados de forma descentralizada, com maior eficácia e resultando em um produto final de qualidade.
Assim acredito na possibilidade de mitigação de muitos processos através da interligação das diversas secretarias que compõem a administração de um município, através da promoção da atividade voluntária e de um real processo de participação social, quando as vontades particulares tendem a ceder lugar para uma nova forma de utilização dos recursos públicos em relação à preservação dos recursos naturais.
A compostagem do resíduo doméstico realizado em espaços escolares favorece a segregação diferenciada, a destinação adequada na "reciclagem" em sua totalidade, ocupação de áreas ociosas e terrenos baldios, geração de trabalho e renda, educação alimentar, redução dos gastos com merenda escolar, redução do passivo destinado aos aterros, além de contribuir indiretamente no controle de vetores, contribuir com a saúde pública, com aspectos de segurança e muitos outros, desde que exista "comprometimento e vontade política" para que as ações deixem de configurar apenas em teorias e configurem ações concretas.
Assim ofereço uma ideia que pode ser utilizada como base àqueles que queiram trabalhar a compostagem, visto não haver suporte à completa introdução dos caminhos pensados em minhas atividades. Fica a esperança de que os novos ares da política local me permitam estar mostrando resultados concretos, que me permitam aprofundar nas atividades de forma a promover aspectos de  positivos de conscientização. Enquanto isso, estamos aqui...






segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Poder público.

A necessidade de regularização dos processos de destinação dos resíduos sólidos urbanos é um dos grandes desafios dos gestores públicos na atualidade. O que era proposto como expectativas de  gestão integrada, hoje se tornou uma obrigação por consequência da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, cabendo à municipalidade o papel de fomentar a criação de caminhos para a sua execução.
Nesse sentido, a participação social é fator primordial para a introdução de mecanismos facilitadores de criação de caminhos, seja na criação das políticas públicas, na promoção de passivos de conscientização e na execução das atividades relacionadas. Assim, entramos em um novo e decisivo momento de mudança, onde o pensar dos gestores públicos tendem a se descaracterizar da possessividade promotora de minorias para um abrangente estado de participação.
Assim sendo, a gestão integrada deve estar fundamentada na integração de passivos de recuperação de resíduos, assim como as ações também tendem a serem fundamentadas na integração de atores e instituições diversas. Essa é a lógica da mitigação, o desenvolvimento de ações que se mostraram eficazes na solução de parte dos problemas existentes tendem á ser fortalecidas, como no caso da atividade cooperada, despida do caráter promocional de indivíduos e minorias dominantes para uma nova estruturação, capacitada, independente e funcional.
Levando em  conta a quantidade e qualidade do resíduo produzido pelas cidades brasileiras, cerca de 80% deste é passivo de transformação, com técnicas e tecnologias eficazes e existentes, passivas de serem introduzidas e aperfeiçoadas. A principal dificuldade de reversão do processo de depredação da Terra se encontra no excessivo direito de omissão daqueles que poderiam e deveriam fomentar caminhos para a mudança. Cabe aos gestores públicos o dever de priorizar a delegação de poderes às demais parcelas da sociedade, de fortalecer e criar mecanismos de inclusão, de participação e de resolução dos problemas existentes. Compreender que a estrutura política predadora dos recursos públicos encontra-se ultrapassada e que suas ações contribuem para a degradação da sociedade e das possibilidades de mudanças. A negativa de abertura de espaços participativos acabam por intensificar a problemática dos RSU's, em nome de vantagens irrisórias e de uma tendenciosa dependência humana de uma estrutura falha, incompatível com a prática discursada e promulgada pela mesma elite.
Talvez seja a hora de mobilizar a juventude, a sociedade, o passivo excluído do processo social, na efetivação de ações de preservação ambiental.
Esse é o papel do Transforma a Terra, abrir oportunidades de ações dentro dos espaços escolares, induzir a percepção do meio e das reações ocorridas às mínimas condições que lhes são dadas. Fica o convite, para aqueles que querem iniciar o processo para que discutam, critiquem, complementem, disseminem e pratiquem as ações que iniciei e, que posso garantir, à várias mãos, são passivas de resultados surpreendentes.





Sejam bem vindos...
  

Escola...

Eu penso.
A base pedagógica da escola deve promover a educação dentro da realidade assistida pela pela comunidade na qual está inserida, quando está se faz da compreensão daquilo que é vivenciado. Impor ao aluno uma realidade globalizada consiste em limitar a sua compreensão, portanto a escola deve estar inserida na realidade comunitária onde este atua, conhecendo e traduzindo as particularidades locais dentro do contexto curricular que as políticas públicas impõem.
Assim também, a hierarquia que compõem a estrutura educacional não deve ser limitadora das possibilidades, mas sim, compor um fator de inclusão e interação, onde em se tratando de educação, todas as limitações são problemas de todos, não há a responsabilidade individualizada por cargos ou bases disciplinares, se uma escola deseja promover a integração entre os alunos e famílias à quem assiste, ela tende à demonstrar essa integração dentro da funcionalidade do sistema.
Também há de compreender que a escola é uma realização conjunta, a comunidade ao entorno da escola reflete os resultados das ações que ela desempenha, assim coma a escola reflete o  desempenho da comunidade onde ela está inserida. Portanto, a escola tende a passar credibilidade e não só a funcionalidade quanto à receptividade, deixando de assimilar o imposto caráter de obrigatoriedade e exercendo a sua função de solidariedade e de desenvolvimento pessoal e intelectual.
A escola é a principal ferramenta de transformação da sociedade, se passiva, tende a se perder nos desmandos da inconsistência atual, se ativa, tende á modificar as estruturas sociais e até, governamentais, quando formadora de pensares atitudes positivas. Portanto, a capacidade de transformação da sociedade é limitada à capacidade de atuação da escola. Se a escola estiver comprometida com a sua função dentro da comunidade, as possibilidades resultantes deste comprometimento podem favorecer na mediação dos conflitos que afetam o próprio exercício da educação.






Algo que acredito que me foi dito e acredito muito- "As vitórias são consequências das batalhas que eu venço, já as derrotas, são resultados das batalhas que achei que estavam ganhas. Primeiro temos que vencer nossas batalhas, para depois cobrar os nossos méritos".- Papo de boteco.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Transformar pessoas.

Acreditamos que não existe possibilidade de transformação da Terra se não houver um caminho para a transformação do sujeito homem, principal degradador dos recursos naturais que compõem a Terra. Assim, pensamos que o "Homem" deve estar incluso nos processos de criação e evolução da vida, e isso só ocorrerá quando o indivíduo humano reconhecer a Terra como provedora de todas as suas necessidades, compartilhado das transformações de forma amorosa.
Em nossa cultura individualista, o mais nobre de todos os sentimentos- amor- cada vez mais, é  substituído por sentidos relacionados ao poder. Pode-se afirmar que a "posse" é o principal fator de distanciamento do homem em um contexto de preservação e evolução.
Dentro do conjunto de ações propostas pelo Projeto, pensamos a possibilidade de fazer "pessoas", sujeitos de transformação de cenários cotidianos de degradação em processos de interação. Isso significa uma reestruturação radical do modo de pensar destas "pessoas", fato de difícil realização, principalmente quando ocorrido em atividades imediatistas. 
Por esse motivo, acreditamos que a Edução Ambiental é um processo limitado ao fator tempo. Pode-se perceber, nas postagens e ocorrências já descritas, que as ações não ocorrem por intermédio da vontade humana. O tempo é senhor da Educação Ambiental, o qual proporciona pequenas mudanças diárias, que direciona as transformações dentro de um calendário específico de ação da natureza. Assim, respeitamos a lógica das reações como integrante de um processo ao qual não nos é permitido possuir, mas interagir e fomentar transformações, reproduzindo ações pensadas sistematicamente e obtendo resultados adversos, a cada reprodução destas ações.
Dentre as atividades realizadas nos últimos oito meses, a principal dificuldade que encontramos está relacionada ao processo de transformação do pensar das pessoas, e nesse sentido, estipulamos um prazo mínimo de três de anos para a realização das atividades, sendo um ano para a ocupação do solo e estruturação da área, um ano para a recomposição das características mínimas deste solo, o que iremos trabalhar de agora em diante, e um terceiro ano para a análise das atividades, para a formatação da proposta e para o fechamento do estudo. O processo de transformação de pessoas se dá de forma contínua e em período integral das atividades, donde buscamos fomentar a inclusão de todos, sendo a direção, educadores, coordenadores e funcionários, só assim poderemos estruturar um modelo de participação interdisciplinar, com inclusão de passivos educativos consistentes e condizentes com a realidade pensada, para a adoção e manutenção definitiva das atividades dentro do contexto educacional.